Rachel Maia celebra a formatura da primeira turma do projeto Capacita-me

Rachel Maia, nome por trás do projeto Capacita-me (Foto: Joy Photography)Rachel Maia, nome por trás do projeto Capacita-me (Foto: Joy Photography)

Rachel Maia era só sorrisos na noite de sexta (20). Também, não era por menos. Ela comemorou no Shopping JK Iguatemi a formatura da primeira turma do seu projeto, o Capacita-me.


A ideia do programa, que tem certificação do Senac, é ajudar pessoas em condições menos favoráveis não só a terem mais chances no mercado de trabalho, como também conseguirem um emprego fixo ao final do curso. Com um total de 160 horas de aula, o Capacita-me abrange introdução ao comércio, técnicas de venda e apresentação pessoal.


“Esse momento significa que a gente concluiu um projeto, que a gente conseguiu fazer o início, o meio e o fim de algo pautado na educação”, disse ela para Marie Claire durante a festa de formatura, que aconteceu no espaço da Cyrela no shopping, com direito à show e muitos comes e bebes deliciosos.


Para a executiva, era importante que o projeto não desse apenas um certificado para os seus alunos, mas que eles também terminassem as aulas empregados, o que se tornou realidade para 50% dos alunos. “Eu ofereci para essas pessoas a oportunidade de vislumbrar um espaço no mercado de luxo também, porque, muitas vezes, elas pensavam que isso não era para elas”.

A primeira turma de formandos do Capacita-me (Foto: Joy Photography)A primeira turma de formandos do Capacita-me (Foto: Joy Photography)

Rachel contou com a ajuda de nomes como Taís Araújo (a madrinha da turma, que inclusive mandou um recado diretamente de Curaçao para os formandos), Bruno Gagliasso e Péricles para incentivar os alunos. “Mais do que isso, eles devem acreditar nos sonhos deles”, completa a empresária. “Mas para realizá-los, eles precisam de disciplina e planejamento, e é isso que estou instigando”.


Uma das alunas formadas, Ester Neves, tem 26 anos e não conseguia conter a alegria ao contar sobre a sua experiência no curso. “Ele abriu portas, e a Rachel mostrou oportunidades para a gente sair do comodismo e poder crescer, conseguir olhar o mundo de uma forma melhor”.


A aluna, que recebeu todo o apoio da família para fazer as aulas – e levava uma rotina dupla para dar conta do trabalho e do curso – diz que percebeu que tem muita capacidade de crescimento dentro de si e que nunca é tarde demais para tentar algo novo e explorar novas oportunidades: “Eu vi que eu posso crescer, que eu posso ser uma pessoa melhor, que eu posso ter uma carreira melhor”. E isso tudo, claro, vem com muito otimismo, afinal, Ester complementa com o que espera para o futuro: “Só progresso”.

A festa contou com shows, comes e bebes (Foto: Joy Photography)A festa contou com shows, comes e bebes (Foto: Joy Photography)

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Lindt distribui chocolates de graça em ação de Natal

Lindt (Foto: Instagram/Reprodução)

A Lindt, marca suíça de chocolates que é sensação no mundo todo, entrou no clima natalino com a “Teddy Parade“, evento que conta com desfiles especiais, performance de bailarinos, acrobatas e outras atrações.

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O nome faz referência ao urso que é símbolo da grife e terá uma representação em tamanho giga! E a novidade é que haverá distribuição gratuita de Lindor Ball, aquele bombom irresistível, durante os desfiles. O público também ganhará um voucher com desconto para compras.

Teddy (Foto: Instagram/Reprodução)

Em nosso DNA está a paixão pelo Natal. O objetivo com a ação é levar o espírito desta época tão mágica para o público, que poderá interagir com o Teddy, produto-ícone”, conta Natália José, gerente de marketing da Lindt Brasil. As oito intervenções acontecerão de 16 a 22 de dezembro, nos Shopping Cidade São Paulo e Eldorado, em São Paulo.

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Tiffany&Co. monta caixa azul gigante no shopping Iguatemi, em São Paulo

Tiffany (Foto: Divulgação)

Quem entrar no shopping Iguatemi, em São Paulo, vai se surpreender com a reprodução da caixinha famosa (e superdesejada) da Tiffany&Co. em tamanho gigante. A Blue Box de 9 metros quadrados está instalada na fachada da loja da joalheria em uma ação do Bridal Month, mês em que a marca se dedica a temas relacionados ao amor.

A caixa é um convite para os visitantes declararem suas histórias, clicarem e compartilharem suas fotos usando a hashtag #TiffanyLoveStories nas redes sociais. Além da instalação, que ficará até o dia 5 de novembro, há também o Love Board, um painel de cerca de 2 metros de altura cheio de mensagens carinhosas em post-its ou imagens feitas com uma câmera de foto instantânea. O projeto também rola no shopping Iguatemi Brasília e Pátio Batel, em Curitiba. Viva o amor!

Tiffany (Foto: Divulgação)

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Saiba por que ser mulher custa mais caro

Todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares (Foto: Marcel Valvassori)Todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares (Foto: Marcel Valvassori)

Você sabia que uma calça jeans custa R$ 30 a mais para uma mulher do que para um homem? Que o modelo feminino de uma lâmina de barbear pode ser R$ 4 mais caro do que o masculino? E que um corte de cabelo pode sair quase 1/3 acima do preço só porque a cliente é menina? A prática de cobrar preços mais altos para consumidoras incomoda feministas e estudiosos do mundo todo, que passaram a chamá-la de taxa rosa.


Raul e Teresa são irmãos gêmeos, têm 1 ano, mas desde o nascimento Raul tem chances de ser mais rico do que a irmã. Logo após o parto, os pais de Teresa começaram a pagar mais caro pelas roupinhas dela do que pelas dele. Uma camiseta de manga comprida para meninos saía por R$ 69 no e­-commerce da loja infantil Green em junho. As opções do mesmo produto para Teresa variavam de R$ 76 a R$ 89. O banho de Teresa também é mais salgado do que o do irmão. Um frasco de xampu com embalagem do filme Carros, com 300 ml, da marca Biotropic, na farmácia Netfarma, custava R$ 3,99 em uma promoção em agosto. Já o da Barbie, feito pelo mesmo fabricante, era vendido por R$ 9,40 na mesma ocasião. Se fossem adolescentes, a matemática não seria diferente. Raul pagaria R$ 379 por sua primeira calça Levi’s 501. Teresa desembolsaria R$ 30 reais a mais. Na vida adulta, tampouco a equação seria equilibrada. Se fossem cortar os cabelos juntos no Studio W, no Shopping Iguatemi, em São Paulo, Teresa desembolsaria R$ 308 e Raul, R$ 240.


Ao longo da vida, Teresa e todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares. Esses são os dados preliminares da primeira pesquisa que avalia preços e gênero do país, feita pelo professor de cultura e consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing Fabio Mariano Borges, de São Paulo, que será lançada no mês que vem. “A indústria e o varejo não sabem justificar”, afirma o pesquisador. “É um viés de mercado, um vício. Já trabalhei em muitas empresas e nunca ouvi ninguém dizendo que se deve cobrar mais por um produto só porque ele é voltado para o público feminino. É uma opressão, uma discriminação de gênero que se repete sem nos darmos conta. Por isso, é tão importante chamar atenção para a questão”, completa Borges.

É um vício de mercado, uma opressão, uma discriminação de gênero”Fabio Borges, professor da ESPM

Marie Claire vasculhou shopping centers, farmácias, lavanderias, cabeleireiros em São Paulo, além de lojas virtuais que atendem todo o país. Encontrou discrepâncias como as que estão no quadro no fim da matéria. “A taxa rosa, como é chamada essa cobrança abusiva de produtos para as mulheres, já é debatida há alguns anos no exterior, mas está sendo pensada há pouco tempo no Brasil. As marcas se aproveitam do desconhecimento das consumidoras para cobrar mais delas” afirma Nana Lima, da consultoria em mercado feminino Think Eva. “As consequências são terríveis porque as mulheres ganham menos e têm de pagar mais.” Dados da Organização Internacional do Trabalho mostram que as brasileiras recebem, em média, 22% menos do que os brasileiros para desempenhar a mesma função. Se, hoje, Teresa e Raul fossem adultos, trabalhassem no mesmo lugar e com o mesmo cargo e ela recebesse R$ 12 mil, é bem provável que Raul ganhasse R$ 14.640. Se Teresa gastasse 5% da renda com produtos de consumo pessoal, como mandam os manuais de finanças pessoais, desembolsaria R$ 600 por mês. Se o irmão comprasse exatamente os mesmos itens que ela, gastaria R$ 545. Se todos os outros gastos de ambos fossem equivalentes, Raul ficaria R$ 31.740 mais rico do que ela a cada ano. Em 20 anos, compraria um apartamento de dois quartos em um bairro de alto padrão em São Paulo. Já Teresa…

As consequências são terríveis, as mulheres já ganham menos”Nana Lima, consultora da Think Eva

As primeiras a atacar a taxa rosa foram as americanas. Em 1998, a cidade de Nova York criou uma lei que proibia os estabelecimentos de cobrar preços diferentes para homens e mulheres pelo mesmo serviço. Os alvos eram cabeleireiros e lavanderias. A regra não incluía produtos. Há dois anos, o coletivo feminista francês Georgette Sand decidiu se debruçar sobre os preços nas gôndolas de Paris. Criou um tumblr, o womentax.tumblr.com, para postar flagrantes. Uma mochila feminina, por exemplo, custava 6 euros a mais do que a versão idêntica masculina. Além do site, fizeram barulho com petições online e hashtags. A campanha chamou atenção das autoridades, que trataram de investigar o comércio. O governo francês criou, então, um Conselho de Consumidores para debater a questão.

Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa (Foto: Marcel Valvassori)Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa (Foto: Marcel Valvassori)

Graças a esse combustível, outros países decidiram olhar para o tema. Em abril de 2015, o coletivo australiano Get Up lançou uma campanha convocando os consumidores a denunciar lojistas que cobram a taxa rosa. Ação parecida fez o Departamento de Relações de Consumo (Departament Consumer Affairs, o DCA) da prefeitura de Nova York. Compararam as versões femininas e masculinas de 800 produtos em cinco indústrias, 24 lojas, 91 marcas e 35 categorias. Analisaram brinquedos, acessórios e roupas de crianças e adultos, produtos de cuidados pessoais e para a casa. Constataram que, em média, os direcionados ao público feminino custam 7% mais que os masculinos. O próprio DCA incentivou as consumidoras a denunciar abusos nas redes sociais.


O QUE ESTÁ POR TRÁS DA COBRANÇA?
Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa. “A partir do século 18, as lojas e o ambiente de consumo se tornaram espaços predominantemente femininos porque as mulheres eram – e são até hoje – as responsáveis pelo abastecimento da casa. Pegava mal, por exemplo, para um homem ser frequentador assíduo de uma loja. Hoje, elas são o maior grupo entre os consumidores e o varejo se adaptou a isso. Uma hipótese é a de que os preços mais baixos sejam um atrativo para os homens irem às lojas”, afirma.


Procuradas as empresas Gillette, Levi’s, Green, Track & Field afirmam que os produtos para o público feminino destacados pela reportagem têm particularidades que os tornam mais caros. No caso das lâminas de bar­bear, por exemplo, a Gillette diz que: “Venus é diferente de uma lâmina masculina porque os aparelhos […] apresentam cabo ergonômico e cartucho oval flexível que se adapta ao corpo feminino”. A Green atribuiu a diferença às estampas aplicadas sobre as camisetas. “Na nossa loja, a menina não procura coisas simples”, diz Márcia Naas, coordenadora de produto da marca. A Levi’s afirma que os produtos femininos possuem materiais, lavagens, customizações e aplicações diferenciadas. “A pirâmide de preços estende-se comparada ao masculino, por causa [dos] produtos e do comportamento da consumidora mulher, que não considera o preço um fator tão determinante para a compra”, disse a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. A Track and Field  segue no mesmo tom. “A diferença de preço depende de fatores que vão da negociação do tecido […] ao tempo de produção do produto […]. Se levar em consideração dois produtos com as mesmas especificações, o preço não varia.” A Biotropic, fabricante dos xampus infantis, disse que não tem preços diferentes por gênero, mas que os varejistas têm liberdade de não utilizar as tabelas recomendadas. O cabeleireiro Studio W diz que a diferença se dá pelo tempo de manutenção dos cortes. “O homem, normalmente, corta o cabelo a cada 20-30 dias e a mulher a cada 40-90 dias ou mais”, afirmou a empresa, também por meio da assessoria.


Agora, cabe a nós, brasileiras, fazer barulho para revolucionar o mercado nacional. Encontrou preços diferentes para os mesmos itens dirigidos a homens e mulheres? Poste os flagrantes que encontrar e marque #pelofimdataxarosa.

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